Archive for fevereiro \11\+00:00 2010
O Itaú Unibanco Holding SA (ITUB3 – ITUB4), associado fundador do INI, vai fazer um chat com investidores e clubes de investimento para debater e tirar dúvidas de seus resultados do quarto trimestre de 2009.
Veja os detalhes do evento:
Data: 11/02/2010 â?? Quinta feira
Horário: 17:30 hs (horário de BrasÃlia)
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Acesso:
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Participe!
Read Full Post | Make a Comment ( Comentários desativados em )Veja a seguir a lista com os principais eventos do INI, para as próximas semanas:
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Eventos e encontros com empresas
·      Chat com Itaú sobre Resultados 2009 â?? 11/02/2010 à s 17:30 hs â?? detalhes aqui.
·      SP – Encontro com o Bradesco â?? 23/02/2010 â?? 18:30 hs â?? Millenium Centro de Convenções â?? Vila Mariana â?? detalhes aqui.
·      RJ â?? Itaú Unibanco Holding S/A â?? Ciclo APIMEC 2010 â?? 03/03/2010 â?? 16:30 hs â?? Salão Nobre e Golden Room do Copacabana Palace â?? Evento com transmissão direta por internet â?? detalhes aqui.
·      DF â?? Itaú Unibanco Holding S/A â?? Ciclo APIMEC 2010 â?? 04/03/2010 â?? 17:00 hs â?? Naoum Plaza Hotel â?? Centro de Convenções â?? Evento com transmissão direta por internet â?? detalhes aqui.
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Cursos
·      SP – Curso de Iniciação ao mercado de ações â?? 27/02/2010 â?? detalhes aqui.
·      RJ – Curso de Iniciação ao mercado de ações â?? 08/03/2010 â?? detalhes em breve.
·      SP â?? Curso â??opções – estratégias de investimento e proteçãoâ? â?? 27/03/2010 â?? detalhes aqui.
·      SP â?? Curso Tributação sobre renda variável – Pessoa FÃsica â?? 27/03/2010 â?? detalhes aqui.
Read Full Post | Make a Comment ( Comentários desativados em )O INI participou do programa Conta Corrente, no último dia 10/02/2010, explicando de forma simplificada como as pessoas podem começar a investir em bolsa de valores.
Veja no link a seguir:
http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1483011-17671,00.html
Read Full Post | Make a Comment ( Comentários desativados em )A VIVO, associada fundadora do INI, apresentou seus resultados de 2009 no dia 10/02/2010 antes da abertura do mercado.
Veja a seguir os principais destaques:
Arquivo de origem: http://vivo.mediagroup.com.br/port/download/trimestrais/VIVO_Resultados_4T2009.pdf
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Resultados consolidados quarto trimestre e ano de 2009
10 de fevereiro de 2010 â?? A Vivo Participações S.A. anuncia hoje seus resultados consolidados do quarto trimestre de 2009 (4T09) e do ano de 2009. As informações operacionais e financeiras da Companhia são apresentadas em Reais, conforme a legislação societária. As comparações referem-se ao quarto trimestre de 2008 (4T08), exceto quando indicado de outra forma.
A Vivo encerrou o ano de 2009 mantendo e consolidando sua posição de liderança nas mais diversas dimensões: tem a maior participação de mercado, é a melhor em qualidade de serviços e atendimento e possui a maior cobertura 3G do PaÃs, entre outros pontos de destaque. Dessa forma, a empresa se reafirma como a melhor opção entre todas as operadoras de telefonia celular do PaÃs, proporcionando produtos, serviços e planos diferenciados para que as pessoas se conectem cada vez mais, a qualquer hora, em qualquer lugar.
Destaques
â?¢Â        Lucro lÃquido de R$ 857,5 milhões no acumulado do ano, com crescimento de 120,0% em relação ao obtido em 2008. No 4T09 atingiu R$ 221,6 milhões;
â?¢Â        A Receita LÃquida de Serviços de R$ 3.917,3 milhões neste trimestre representa aumento de 3,4% em relação ao 4T08. No acumulado de 2009 apresenta crescimento de 5,9% em relação a 2008;
â?¢Â        Crescimento sustentado da receita de dados e SVAs, que, na comparação com o 4T08 e 3T09, evoluiu 64,8% e 22,5%, respectivamente, atingindo 16,0% da receita lÃquida de serviços no trimestre;
�        O parque de acesso a planos de dados 3G, por meio de smartphones e placas, cresceu 152% na comparação com o 4T08;
�        Margem EBITDA de 32,7% no trimestre, mantendo-se estável em termos percentuais em relação ao 4T08. O EBITDA atingiu R$ 1.412,3 milhões no trimestre, uma evolução de 1,1% na comparação com o 4T08. No acumulado de 2009 a margem foi de 31,9% com crescimento de 7,2% em relação ao ano anterior;
�        A provisão para devedores duvidosos foi de R$ 40,2 milhões no trimestre, representando 0,7% da receita bruta, uma redução de 32,4% em relação ao 4T08;
â?¢Â        No 4T09, a empresa conquistou 2.897 mil novos acessos, com 37,0% de share de adições lÃquidas. Em relação ao 4T08, o crescimento é de 8,5%. No acumulado do ano, totalizou 6.799 mil novos acessos;
�        Em dezembro, a base da Vivo atingiu 51.744 mil acessos, ampliando seu market share para 29,75%. No pós-pago, o market share foi de 32,2% mantendo a liderança no mercado nacional nesses dois indicadores;
�        O crescimento da base em número de acessos em 2009 foi de 15,1% na comparação com o ano anterior;
â?¢Â        Em dezembro de 2009 a rede 3G já atendia 579 municÃpios, atingindo mais de 60% da população;
�        A operação em GSM/WCDMA atingiu mais de 43,5 milhões de acessos, representando 84,1% do parque total;
�        SAC (custo de aquisição unitário por linha) de R$ 58 no trimestre, uma redução de 21,6% e 24,7% em relação ao 4T08 e 3T09, respectivamente;
â?¢Â        Geração de caixa operacional antes das atividades de investimento e financiamento, obtido pelo â??Fluxo de Caixa Indiretoâ?, totaliza R$ 1.287,8 milhões no trimestre. Após as atividades de investimentos, a geração de caixa foi de R$ 835,8 milhões no trimestre e de R$ 2.545,6 milhões no acumulado do ano;
â?¢Â        Redução de 28,6% no endividamento lÃquido do ano, atingindo R$ 3.786,0 milhões, resultando numa relação DÃvida LÃquida / EBITDA de 0,73. No 4T09 a divida de longo prazo representava 81% do total, 20 pontos percentuais superior ao 4T08.
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A Vale, associada fundadora do INI, apresentou seus resultados de 2009 no dia 10/02/2010 após o encerramento do mercado.
Veja a seguir os principais destaques:
Arquivo de origem: http://www.vale.com/vale/media/vale_brgaap_4t09p.pdf
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Desempenho da Vale em 2009
Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2010 â?? A Vale S.A. (Vale) apresentou sólido desempenho operacional e financeiro em 2009. Foi um ano de grandes desafios derivados da grande recessão causadora de um dos raros episódios de contração da economia global nos últimos 140 anos de história econômica moderna.
Como produtora de minérios e metais, a Vale tem como clientes empresas industriais, cujo setor de atividade se constitui no ramo mais cÃclico da economia e, portanto, no mais sensÃvel à s recessões. Nesse contexto, como somos efetivamente o único fornecedor global de minério de ferro, atendendo a clientes em todos os continentes, fomos especialmente afetados pela queda em intensidade sem precedentes da utilização de capacidade da indústria do aço nas Américas e Europa, regiões onde a siderurgia sofreu impacto negativo mais significativo.
Se, de um lado, as crises econômicas geram sérios efeitos negativos sobre a performance das empresas, de outro elas costumam gerar oportunidades extraordinárias para aquelas companhias que privilegiam a mudança e a transformação estrutural.
A Vale alavancou suas vantagens competitivas – portfólio de ativos de classe mundial com baixo custo de produção, saúde financeira lastreada num balanço sólido e ampla liquidez, disciplina na alocação de capital, mão-de-obra altamente qualificada e motivada e o espÃrito empreendedor â?? para lançar várias iniciativas bem sucedidas para torná-la mais forte no futuro, visando a redução de custos em base permanente e o aumento de eficiência. Nenhum projeto de investimento foi cancelado, novas opções de crescimento e geração de valor foram identificadas, e a capacidade de inovar foi fortemente estimulada.
Apesar das dificuldades normalmente causadas por uma recessão, nossa reação foi importante para fortalecer nossa capacidade de criar valor de maneira sustentável para os acionistas.
Os principais destaques do desempenho da Vale em 2009 foram:
·      Receita operacional de R$ 12,0 bilhões no 4T09, totalizando R$ 49,8 bilhões em 2009.
·      Lucro operacional, medido pelo EBIT (lucro antes de juros e impostos), de R$ 2,3 bilhões no 4T09 e R$ 13,2 bilhões em 2009.
·      Margem operacional, medida pela margem EBIT, em 2009 de 27,2%. No 4T09, margem EBIT de 19,3%.
·      Geração de caixa, medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 18,6 bilhões em 2009. EBITDA atingiu R$ 3,7 bilhões no 4T09.
·      Investimento em crescimento orgânico e manutenção alcançou US$ 9,0 bilhões em 2009
·      Investimento de US$ 796 milhões em responsabilidade social corporativa em 2009, dos quais US$ 580 milhões foram gastos em proteção e conservação do meio ambiente e US$ 216 milhões em projetos sociais.
·      Remuneração ao acionista de US$ 2,75 bilhões em 2009. Forte posição financeira, apoiada em um expressivo caixa de US$ 11,0 bilhões, disponibilidade de linhas de crédito de médio e longo prazos e endividamento de baixo risco.
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O Itaú Unibanco Holding S.A., associado fundador do INI apresentou, no dia 09/02/2010, seus resultados para o ano de 2009.
O Chat com investidores individuais, para tratar dos resultados de 2009, será na quinta-feira, dia 11/02/2010 às 17:30. Mais detalhes clique aqui.
Veja a seguir alguns Destaques do Resultado de 2009.
Fonte: www.itau-unibanco.com.br/ri
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INFORMAÃ?Ã?ES SOBRE OS RESULTADOS DE 2009
Apresentamos os principais destaques do Itaú Unibanco Holding S.A. (Itaú Unibanco) e de suas controladas, relativos ao exercÃcio de 2009. Tendo em vista a formação do Itaú Unibanco no fim do exercÃcio de 2008 e buscando fornecer um melhor entendimento da evolução dos resultados da nova instituição, para efeito de comparabilidade, os dados relativos a 2008 consideram a soma dos números do Banco Itaú e do Unibanco.
1.     O lucro lÃquido foi de R$ 10,1 bilhões em 2009, com rentabilidade de 21,4% sobre o patrimônio lÃquido médio o que representa um aumento 0,6% comparado ao ano de 2008. O lucro lÃquido recorrente foi de R$ 10,5 bilhões, com rentabilidade de 22,3%. O patrimônio lÃquido consolidado totalizava R$ 50,7 bilhões em 31 de dezembro de 2009. O Ãndice de Basileia, no fim do perÃodo, foi de 16,7%, com base no consolidado econômico-financeiro.
2.     As cotações das ações preferenciais do Itaú Unibanco se valorizaram 61,5%, quando comparadas à s cotações de 31 de dezembro de 2008. O valor de mercado em Bolsas de Valores do Itaú Unibanco, calculado considerando a cotação média das ações preferenciais em circulação no último dia de pregão do perÃodo, chegou à R$ 175,1 bilhões no fim de dezembro. Segundo a empresa Bloomberg, o Itaú Unibanco ocupava o nono lugar no ranking mundial de bancos, em 31 de dezembro de 2009, tendo como parâmetro o valor de mercado.
3.     O Itaú Unibanco recolheu ou provisionou impostos e contribuições próprios no total de R$ 14,1 bilhões no ano de 2009. O Banco também reteve e repassou tributos de clientes, que incidiram diretamente sobre a intermediação financeira, no montante de R$ 8,1 bilhões.
4.     No fim de dezembro, os ativos consolidados atingiram R$ 608,3 bilhões, o maior montante entre os conglomerados financeiros privados do Hemisfério Sul. A carteira de crédito, incluindo avais e fianças, atingiu R$ 278,4 bilhões, com crescimento de 2,4% quando comparada a 31 de dezembro de 2008. No Brasil, a carteira de crédito livre, pessoa fÃsica, atingiu R$ 103,1 bilhões, com crescimento de 10,7%. O segmento micro, pequenas e médias empresas atingiu R$ 61,0 bilhões. Por sua vez, o segmento de grandes empresas atingiu R$ 88,9 bilhões.
5.     Os recursos próprios livres, captados e administrados totalizaram R$ 855,1 bilhões, evoluindo 5,9% em relação a 31 de dezembro de 2008. As provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização totalizaram R$ 52,4 bilhões no fim de dezembro de 2009.
6.     Na área de banco de investimentos, o Itaú BBA participou de operações de debêntures e notas promissórias que totalizaram R$ 17,8 bilhões e operações de securitização que totalizaram R$ 1,4 bilhão em 2009. No ranking ANBIMA de distribuição de renda fixa, o Itaú BBA ocupa a primeira posição quando considerado em 2009. Em renda variável coordenou ofertas públicas de ações que totalizaram R$ 14,2 bilhões. No ranking ANBIMA de originação de renda variável, ocupa a primeira colocação em 2009 com 55% de market share em números de ofertas.
7.     No fim do exercÃcio de 2009 o Itaú Unibanco contava com cerca de 102 mil colaboradores. A remuneração fixa do pessoal, somada aos seus encargos e benefÃcios, totalizou R$ 8,6 bilhões no ano. Os benefÃcios sociais proporcionados aos colaboradores e seus dependentes foram de R$ 1,5 bilhão. Além disso, foram investidos aproximadamente R$ 117 milhões em programas de formação, treinamento e desenvolvimento.
8.     O Itaú Unibanco e a Porto Seguro celebraram, em 23 de agosto, associação visando unificar suas operações de seguros residenciais e de automóveis, para a oferta e distribuição, em caráter exclusivo, de produtos desse segmento para os clientes da rede Itaú Unibanco no Brasil e no Uruguai.
9.     Pelo décimo ano consecutivo, o Itaú Unibanco foi selecionado para compor a carteira do Dow Jones Sustainability World Index (DJSI), em sua edição 2009/2010, formada por 317 empresas de todo o mundo. No terceiro trimestre, o Itaú Unibanco foi considerado lÃder do setor no Brasil e na América Latina, de acordo com avaliação da revista The Banker; recebeu da Revista Euromoney o prêmio de â??Melhor Banco no Brasilâ? pela 11ª vez, e foi considerado pelo Guia Exame de Investimentos Pessoais o â??Melhor Banco em Gestão de Fundos de Investimentoâ?. Foi eleito o Banco Mais Sustentável em Mercados Emergentes do Mundo pelo Financial Times e pelo International Finance Corporation (IFC). O Itaú Private Bank foi apontado pela revista Private Banker International (PBI) como o melhor Banco da América Latina.
10. Os investimentos em projetos sociais e culturais alcançaram o montante de R$ 248 milhões em 2009. Entre as ações realizadas pela Fundação Itaú Social, destacam-se o Prêmio Itaú Unicef e a OlimpÃada de LÃngua Portuguesa â??Escrevendo o Futuroâ?, programa que foi contemplado com o Corporate Citizen of The Americas Award â?? concedido pela Fundação para as Américas, órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), a instituições privadas que tem iniciativas de combate à pobreza no continente. O Instituto Unibanco desenvolveu programas como Jovem de Futuro e Entre Jovens, que beneficiaram centenas de escolas públicas de ensino médio regular e milhares de alunos e professores em diversos Estados brasileiros. O Itaú Cultural realizou mais de 522 atividades, exposições e seminários no Brasil e no exterior, cumprindo sua missão de registrar e divulgar as mais variadas manifestações artÃsticas.
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As demonstrações contábeis completas e o Relatório de Análise Gerencial da Operação do Itaú Unibanco, com as informações detalhadas sobre as operações do perÃodo, estão disponÃveis no site do Itaú Unibanco (www.itau-unibanco.com.br/ri).
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Caros Membros da Comunidade INI,
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O Itaú Unibanco Holding SA (ITUB4 – ITUB3), associado fundador do INI, vai fazer um chat com investidores e clubes de investimento para debater e tirar dúvidas de seus resultados do quarto trimestre de 2009.
� muito importante a participação de nossa comunidade. Ao prestigiar o evento, estaremos apoiando uma iniciativa que poderá:
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·      Aproximar o investidor pessoa-fÃsica e os clubes de investimento das companhias abertas.
·      Disseminar a cultura de participar de eventos públicos de companhias abertas.
·      Estabelecer um canal mais direto para que o investidor seja informado com profundidade sobre os resultados das companhias e ainda possa enviar eventuais dúvidas diretamente aos responsáveis pela área de relações com investidores.
·      Promover racionalização de custos para todos os participantes.
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Veja os detalhes do evento:
Data: 11/02/2010 â?? Quinta feira
Horário: 17:30 hs (horário de BrasÃlia)
Evento: Chat com o Itaú Unibanco Holding SA â?? Apresentação dos resultados do 4º Trimestre de 2009
Apresentação: Silvio de Carvalho, CFO do Itaú Unibanco Holding S.A.
Acesso: www.itau-unibanco.com.br/ri
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Read Full Post | Make a Comment ( Comentários desativados em )Dúvida de Associado: O caso da CCR Rodovias.
Read Full Post | Make a Comment ( Comentários desativados em Dúvida de Associado: O caso da CCR Rodovias. )O significado do múltiplo Preço/Lucro (P/L) e sua relação com a renda fixa
Este artigo é um pequeno extrato atualizado do livro â??O Mercado de Ações em 25 Episódiosâ? â?? Campus Elsevier
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Um dos mais importantes indicadores fundamentalistas é o múltiplo Preço/Lucro (P/L), que mede a proporção entre o preço de mercado de uma companhia e o lucro da mesma. Esse indicador é muito relevante por ser de fácil compreensão, mesmo para pessoas estão iniciando no mercado.
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A padaria de R$ 1 milhão
Para testar o poder do P/L, imagine que você entrou em contato com o Sr. João Maria, um sueco, dono da padaria na esquina da sua rua. Seu João Maria está vendendo a padaria por um milhão de reais. Você comenta: – Seu João, não leve a mal, mas você está pedindo uma exorbitância pela padoca.
O dono retruca: – Nos últimos 5 anos, os lucros lÃquidos da padaria Ponto das FamÃlias foram:
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Anos |
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Ãndice |
xxx1 |
xxx2 |
xxx3 |
xxx4 |
xxx5 |
Lucro LÃquido |
R$ 125.062 |
R$ 108.140 |
R$ 131.000 |
R$ 104.805 |
R$ 122.000 |
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Você pensa (mas não fala): Esse negócio dá dinheiro…
O exemplo acima mostra um fluxo relativamente estável superior a R$ 100.000.
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Fica caro pagar R$ 1 milhão por esse fluxo?
Qualquer pessoa de bom senso saberia compreender a questão e fazer contas básicas como, por exemplo, perceber que os retornos foram sempre superiores a 10% ao ano, na hipótese de se pagar R$ 1 milhão pela padaria.
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Ainda: em quanto tempo o dinheiro retornaria?
Fazendo uma média dos lucros lÃquidos passados, qualquer pessoa conseguirá ver que, caso os lucros se repitam na mesma proporção, o retorno se daria em aproximadamente 9 anos.
Pois essa é a essência do entendimento do P/L. Em quantos anos o capital seria retornado caso os lucros se mantivessem na proporção atual.
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A renda fixa
A dinâmica da renda fixa ou da poupança é ainda mais fácil de entender. Veja um exemplo (ignorando-se os custos de transação e o IR):
Taxa SELIC: 8,75% ao ano
�                    Valor investido: R$ 1.000,00
�                    Valor a receber em um ano: R$ 87,50
�                    (Juros + Principal) = R$ 1.000,00 x 0,0875 + R$ 1.000,00 = R$ 1.087,50
Esse é um processo que faz sentido para qualquer investidor, ou seja, ele entrega hoje um valor qualquer para receber, adiante no tempo, esse valor acrescido de juros. Essa é a lógica da renda fixa.
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Mas e no mercado de ações, qual é efetivamente o ganho que se obtém pelo investimento feito?
No caso do mercado de ações, não há pagamento de juros, não há garantias de valorização do ativo e nem de que a empresa comprada dará algum lucro.
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Por que investir, então? O que efetivamente faz com que se possa ganhar investindo em ações?
Vale começar dizendo que é por estes motivos que se diz que o mercado de ações representa um investimento de risco.
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Mercado de risco
Quando o investidor compra R$ 1.000,00 em ações pode esperar duas formas de retorno. A mais direta é proveniente dos dividendos que aquela ação poderá pagar, e representa dinheiro no bolso e a outra forma é derivada da possÃvel valorização da cotação, ou seja, do preço da ação da empresa na bolsa.
Veja um exemplo:
Cotação 31/12/08: R$ 10,00
Valor Investido: R$ 1.000,00
Nº de ações compradas: 100 ações
Dividendos pagos durante o ano: R$ 0,30 por ação
Cotação 31/12/09: R$ 12,00
Novo patrimônio: R$ 1.230,00
(R$ 12,00 + R$ 0,30) x 100 ações
Nesse exemplo, o rendimento foi de 23%, que é mais do que a renda fixa. Mas esse é um caso de crescimento, poderia haver casos de queda na cotação ou de não pagamento de dividendos.
Mas, até agora, nada se falou diretamente sobre o lucro da empresa…
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Qual é a relação entre o preço da ação e o lucro da empresa?
Para o caso de empresas com crescimento consistente em seus lucros e suas vendas, pode-se assumir que os dividendos e o crescimento da cotação estejam intimamente ligados ao lucro.
Em princÃpio, considerando que não haja oscilações muito bruscas no mercado, um crescimento consistente nos lucros deve se refletir num crescimento, também consistente, da cotação e dos dividendos.
� claro que essa relação não é direta, pois o preço de mercado de uma ação não reflete somente a atuação da empresa, constrói-se, também, a partir das percepções dos investidores, da disponibilidade de recursos, do interesse dos investidores estrangeiros e institucionais, da conjuntura macroeconômica, da conjuntura internacional etc.
De qualquer forma, um crescimento no valor do mercado de uma empresa também guarda uma relação importante com os frutos de sua operação, seus lucros, suas receitas e sua geração de caixa.
Para entender essa relação, um dos indicadores mais utilizados é o Ãndice preço-lucro (P/L), cuja fórmula está reescrita a seguir;
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1.    Ãndice Preço-Lucro (P/L) = (Cotação)/(Lucro por ação-LPA), ou
2.    Ãndice Preço-Lucro (P/L) = (Preço de mercado)/(Lucro total)
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Atenção, pois há diferenças entre as duas fórmulas. Na modelagem 1, calcula-se o P/L para uma categoria de ação (ON ou PN). Na modelagem 2, calcula-se o P/L global da companhia, pois seu preço de mercado é composto por todas as categorias de ações emitidas.
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Lucro: no bolso ou no patrimônio?
Ã? possÃvel pensar que o retorno do investidor em ações seja o lucro da empresa, mesmo que esse lucro não se materialize todo em dinheiro, através de dividendos ou de juros sobre capital próprio.
Se ele investiu R$ 70,00 reais em uma ação e o LPA naquele ano foi R$ 7,00, pode-se entender que aquele foi o acréscimo à riqueza do acionista naquele perÃodo. Isso porque uma parte daquele lucro virá em forma de dinheiro, a tÃtulo de distribuição aos acionistas, e outra parte ficará reinvestida na companhia, aumentando o valor patrimonial da ação (VPA = patrimônio lÃquido dividido pelo número de ações).
Como sugerido anteriormente, a relação entre o preço e o lucro indica de forma simplificada em quanto tempo o investidor conseguirá ter seu investimento de volta. Essa é a forma mais simples de se entender o P/L.
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Mais um exemplo:
Cotação = R$ 200,00; LPA = R$ 20,00; P/L = 200/20 = 10
Ou seja, foram investidos R$ 200,00 e será preciso obter 10 vezes esse lucro de R$ 20,00, para ter todo esse investimento de volta, ou seja, 10 anos. Naturalmente isso é um entendimento simplificado do assunto, porém elucidativo e bastante difundido no mercado.
Mesmo que a empresa distribua R$ 10,00 e mantenha no patrimônio os outros R$ 10,00, a riqueza do acionista (dinheiro no bolso mais o acréscimo no valor patrimonial de sua ação) terá aumentado em R$ 20,00.
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O investidor já deve conseguir identificar a relação entre P/L e renda fixa.
A explicação é direta. Pensando o P/L da maneira exposta anteriormente, há um equivalente evidente para a renda fixa.
Para a renda fixa, o que significaria ter de volta o investimento? Simples, significa ter um retorno de 100%. Portanto, para calcular o â??P/L da renda fixaâ?, basta dividir 100% (que representa o total investido) pela taxa utilizada, por hipótese, 8,75% (que representa o montante de juros pagos em cada perÃodo). Isso daria um P/L de 11,4, significando que o investimento retornaria em 11,4 anos.
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Mercado externo
No mercado norte-americano, onde os juros de renda fixa de 10 anos estavam em torno de 3,8% ao ano, durante o ano de 2009, qual seria o P/L? Simplesmente 100 divididos por 3,8 = 26, ou seja, a pessoa levaria 26 anos para ter o retorno do capital investido.
Como a renda fixa não é tão atraente, os americanos estão mais propensos a investir em ações ou em tÃtulos de dÃvidas de empresas privadas, pois, apesar do risco, os retornos esperados são significativamente maiores do que os da renda fixa.
No Brasil, com histórico de altas taxas de juros, dificilmente as pessoas aceitariam pagar por uma ação com P/L muito elevado, pois teriam a opção da renda fixa a P/L 11,4.
Ainda são altas as taxas, mas houve tempo em que os juros brasileiros atingiam, facilmente, 25% ao ano. O P/L de juros de 25% ao ano é 4, ou seja, em 4 anos o sujeito teria retorno integral do seu investimento.
Durante essa época era fácil encontrar empresas com P/L 3 ou 4, e até menores do que 1. IncrÃvel, mas verdadeiro.
Ã? importante ressaltar que isso não é uma regra rÃgida e nem deve ser usada como único fator de decisão do investidor. Há empresas brasileiras que apresentam P/L mais alto e, ainda assim, vêm sendo boas opções de investimento.
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